Chianti (DOCG): Cecchi (Sardelli), 2016 - Itália
23 e 24-08-2019
Sexta a noite, ótimo dia para se abrir aquele vinho especial, que você cuida com todo amor e carinho, e degustá-lo sozinho. Sim, as vezes uma garrafa de vinho pode ser a melhor companheira para as suas reflexões. É quase que uma terapia em que o terapeuta, no caso o vinho, é capaz de promover inúmeras respostas.
Nesse caso as respostas vieram de um chianti da vinícola italiana Cecchi. Um legítimo DOCG ou seja, produto que atende todas as exigências de qualidade da região da Toscana.
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Descrição do Produto
Classificação:
Tinto Seco
Uva: Sangiovese
(100%)
Local de produção: Toscana – Itália
Vinícola: Cecchi
(https://www.cecchi.net/)
Teor Alcoólico:
13%
Amadurecimento:
2 meses em garrafa.
Safra: 2016
Potencial de guarda: 4 anos
Visual: Rubi
Olfativo: Frutas
vermelhas frescas, folhas secas, vegetal
Gustativo: Leve,
frutado, fresco, boa acidez, taninos macios
Temperatura de serviço: 16 °C
Decanter: não
Harmonização: Bolinho de mandioca com carne seca ao molho de jabuticaba,
burritos de carne com queijo e jalapeño, lasanha de berinjela, rocambole de
carne, spaghetti alla Norma, e queijos semiduros.
Valor: R$44,69
Data de aquisição: 25/07/2019
Local
de aquisição:
compra on-line pelo site da Wine (https://www.wine.com.br/)
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Resenha
Sexta a noite, ótimo dia para se abrir aquele vinho especial, que você cuida com todo amor e carinho, e degustá-lo sozinho. Sim, as vezes uma garrafa de vinho pode ser a melhor companheira para as suas reflexões. É quase que uma terapia em que o terapeuta, no caso o vinho, é capaz de promover inúmeras respostas.
Bonito rótulo e muito boa a qualidade física do produto (garrafa, rolha e embalagem).
Nesse caso as respostas vieram de um chianti da vinícola italiana Cecchi. Um legítimo DOCG ou seja, produto que atende todas as exigências de qualidade da região da Toscana.
O nome do vinho confunde um pouco e por vezes podemos pensar que Sardelli é a vinícola, quando na verdade trata-se de uma homenagem. O nome do vinho faz referência à Anita Sardelli, mãe dos atuais
diretores da vinícola Cecchi, onde o Sardelli DOCG Chianti é
produzido. Reza a lenda que Anita é conhecida por sua coragem e
independência. Em meados de 1950, quando jovem, Anita sonhava em ser
arquiteta, porém, a profissão não era considerada um trabalho para as
mulheres na época. A jovem decidiu, então, expressar sua paixão pela
arte por meio de um curso de artes, mas o falecimento de seu pai e de
sua avó, que administravam um negócio voltado para a produção de
barricas para vinhos, fez com que ela se dedicasse inteiramente aos
negócios da família.
Quando jovem, Anita foi uma das primeiras
mulheres da Toscana a ter e pilotar uma scooter. A moto era utilizada
não apenas para que Anita se dirigisse ao trabalho, mas também foi uma
maneira de dar asas ao seu espírito livre, por meio das viagens que a
jovem fazia para a praia, montanhas e campos da região de Chianti.
Uma
história de amor também foi importante na trajetória da vinícola
Cecchi. Anita, quando dirigia os negócios da família, conheceu Luigi
Cecchi, que dirigia a vinícola Cecchi junto com seu pai, Cesare Cecchi.
Os dois jovens uniram seus espíritos ambiciosos e criatividade e, depois
de se casarem, deram continuidade aos negócios da família. Hoje, a
vinícola Cecchi é conhecida não apenas na Toscana, mas em todo o mundo.
História à parte (muito interessante por sinal) seguimos na análise do produto. O vinho é macio, possui acidez intensa e paladar discreto (normal para um chianti). Está longe de empolgar e fisicamente possui uma cor muito bonita, tendendo para um rubi moderadamente intenso, beirando o castanho. Não há sinal de madeira no sabor, até porque ele não passa por amadurecimento. Talvez os dois meses em garrafa tenha lhe conferido esse tom "acastanhado" na cor. O cheiro é de frutas vermelhas moderadamente intenso.
Bonito rubi levemente acastanhado.
Para um chianti valeu o preço pois já bebi alguns da mesma qualidade beirando o absurdo de R$100,00. Acredito que nem um riserva clássico deveria chegar a esse valor, mas enfim...
O vinho vale o preço, embora poderia ser um pouco mais barato (deveria custar na faixa dos R$35,00). Como o Brasil ainda não é o país do vinho está valendo muito por ser um italiano de boa procedência, abaixo dos R$50,00. Boa pedida para uma pizza ou mesmo um bom prato de massa. Consegue acompanhar sem assumir o protagonismo, mas tornando um banquete qualquer refeição, por mais simples que seja.
(Notas de 0-7: 3,66)
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GERAL: 🍷🍷🍷
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Cor: 🍷🍷🍷🍷
Aroma: 🍷🍷🍷
Intensidade: 🍷🍷🍷
Sabor: 🍷🍷🍷
Sabor: 🍷🍷🍷
Embalagem:🍷🍷🍷🍷
Custo: 🍷🍷🍷🍷🍷
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